COVID-19 E A TEORIA DARWINIANA


A teoria do naturalista inglês Charles Darwin consiste dizer que vivemos em um ambiente em constante mutação, que algumas espécies se adaptam a prosperam enquanto outras não se adaptam e entram em extinção. Independente de comparações mais profundas e, deixando de lado a análise moral e ética desse exemplo, os rinocerontes, os ursos pandas, são animais que não conseguem se adaptar ao domínio do homem, correm sério risco de desaparecer. Já o gato, o cachorro, as galinhas, as vacas, são exemplos de animais que se adaptaram e prosperam nesse ambiente.

Pois bem, vamos analisar o impacto do Covid-19 no ambiente humano e também empresarial. Já é conhecido que o vírus é mais letal em copos com mais idade (60 anos), ou seja, quando o sistema imunológico já não é tão eficiente. Também é agressivo em pessoas que apresentam alguma debilidade, como diabetes, pressão alta, cardíacos, obesos. Indivíduos saudáveis tem melhor chance de enfrentar o vírus sem maiores sequelas ou agravamentos.Agora vejamos nas empresas, aquelas que tem boa gestão, cuidam dos preços, produtos, atendimento, fluxo de caixa, mentem um capital de giro, tem uma boa gestão dos recursos humanos, estão enfrentando essa pandemia mais tranquilas. Ajustaram suas estruturas para a nova realidade e estão retomando à medida que a economia volta ao normal. Porém, há uma quantidade expressiva de empresas, de todos os portes, que não deram atenção a isso e agora enfrentam sérias possibilidades de desaparecer. Se não fosse a interferência do governo, facilitando as relações de trabalho, concedendo empréstimos a juros subsidiados, muitas mais poderiam quebrar rapidamente.

DIAGNÓSTICO PRECOCE É O PREVENTIVO

Interessante que fazemos revisão do veículo, uma vez por ano geralmente, vamos ao médico para fazer um check-up, mas na empresa não precisamos nada disso, como se ela não precisasse de cuidados constantes, assim como nosso corpo ou nosso veículo. Se observarmos bem, ela apresenta sinais como o Covid-19, no início são sintomas leves, desde uma dor de cabeça, dor de garganta e, se não tratado logo, evolui para pulmão e aí o tratamento é pesado, com chances reduzidas de sobrevivência. Na empresa, os sinais iniciais são falta de caixa, recorrentes empréstimos bancários. E depois evoluem para quedas nas vendas, pedidos de demissão de funcionários, inadimplência, atraso no pagamento de fornecedores e parcelamento de impostos. Se o paciente, seja ele pessoa física ou jurídica, procurar ajuda logo no início dos sintomas, a chance de cura é maior. Um erro que os gestores cometem, é que na doença física procura o médico, mas na doença da empresa ele geralmente faz uso da automedicação.

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